No Mês Internacional da Mulher, a Sociedade de Mulheres Pela Justiça e Paz, o Grupo Artforum Brasil XXI e os brasileiros prestam homenagem à memória da cidadã brasileira, mãe, trabalhadora e dona de casa, Claudia Silva Ferreira, mais uma vítima da violência, nas favelas do Rio de Janeiro.
A forma de sua morte abalou o Brasil e o mundo. Foi uma grande tragédia humana que aconteceu no nosso país. Todos nós esperamos que a Justiça seja feita, em nome da memória de Claudia Silva Ferreira, de seus filhos e das milhares de mulheres assassinadas de forma violenta.
Síntese da Tragédia:
Grupo Artforum Brasil XXI
Sociedade de Mulheres Pela Justiça e Paz
http://forumculturaldomundo.zip.net/
A forma de sua morte abalou o Brasil e o mundo. Foi uma grande tragédia humana que aconteceu no nosso país. Todos nós esperamos que a Justiça seja feita, em nome da memória de Claudia Silva Ferreira, de seus filhos e das milhares de mulheres assassinadas de forma violenta.
Filhos de Cláudia choram a morte da genitora.(Foto da Internet)
'Acharam que era bandida', diz filha
Thaís disse que os policais que estavam no local acharam que Claudia tivesse envolvimento com o tráfico de drogas. "Foi só virar a esquina e ela deu de frente com eles. Eles [os policiais] deram dois tiros nela, um no peito, que atravessou, e o outro, não sei se foi na cabeça ou no pescoço, que falaram. E caiu no chão. Aí falaram [os policiais] que se assustaram com o copo de café que estava na mão dela. Eles estavam achando que ela era bandida, que ela estava dando café para os bandidos", contou.
Thaís disse que os policais que estavam no local acharam que Claudia tivesse envolvimento com o tráfico de drogas. "Foi só virar a esquina e ela deu de frente com eles. Eles [os policiais] deram dois tiros nela, um no peito, que atravessou, e o outro, não sei se foi na cabeça ou no pescoço, que falaram. E caiu no chão. Aí falaram [os policiais] que se assustaram com o copo de café que estava na mão dela. Eles estavam achando que ela era bandida, que ela estava dando café para os bandidos", contou.
Segundo Thaís, os moradores tentaram impedir que a polícia levasse Claudia do local. No tumulto, policiais teriam atirado para o alto para afastar as pessoas. Ainda segundo ela, o porta-malas do carro da PM que levou Claudia abriu uma primeira vez na Rua Buriti, logo após o socorro feito pelos PMs.
"Um pegou ela pela calça e outro pela perna e jogou dentro da Blazer, lá dentro, de qualquer jeito. Ficou toda torta lá dentro. Depois desceram com ela e a mala estava aberta. Ela ainda caiu na Buriti [rua, em Madureira], no meio do caminho, e eles pegaram e botaram ela para dentro de novo. Se eles viram que estava ruim porque eles não endireitaram (sic) e não bateram a porta de novo direito?", questionou.
PMs soltos
Após ouvir os parente e testemunhas da morte da servente, o delegado Carlos Henrique Machado, da 29ª DP (Madureira), disse nesta sexta, que vai aguardar os laudos técnicos para marcar uma reconstituição do caso e concluir o inquérito. Segundo o delegado as informações das testemunhas não conferem com a versão dada pelos PMs que estiveram no Morro da Congonha.
Após ouvir os parente e testemunhas da morte da servente, o delegado Carlos Henrique Machado, da 29ª DP (Madureira), disse nesta sexta, que vai aguardar os laudos técnicos para marcar uma reconstituição do caso e concluir o inquérito. Segundo o delegado as informações das testemunhas não conferem com a versão dada pelos PMs que estiveram no Morro da Congonha.
Os três policiais militares que estavam no carro da PM que arrastou por 350 metros a auxiliar de serviços gerais foram soltos nesta sexta, após decisão da Justiça. Eles agora vão trabalhar internamente em funções administrativas, informou a Polícia Militar. (Matéria da Internet)
Brasil, 23 de março de 2014
Grupo Artforum Brasil XXI
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Divulgação: Ana Felix Garjan
anafelixgarjan.artes2010 @ gmail.com
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