segunda-feira, março 31, 2014

Homenagem à jurista, escritora, poeta e acadêmica Ana Luiza Almeida Ferro

Ana Luiza Almeida Ferro é homenageada no encerramento do 'Mês Internacional da Mulher' / Grupo ARTFORUM Brasil XXI, por sua trajetória profissional como jurista, promotora de justiça, Profa. Dra. em Ciências Penais, acadêmica, escritora, poeta e pintora. Ela nasceu em São Luís- Maranhão.












 "Impressões do Lago Genebra", pintura de Ana Luiza Ferro

Essas mulheres extraordinárias...
                     Por  Ana Luiza Almeida Ferro
                                     Março de 2014

“Ó abre alas/ Que eu quero passar Ó abre alas/ Que eu quero passar/ Eu sou da Lira/ Não posso negar/ [...]/ Rosa de Ouro/ É que vai ganhar". É que vai ganhar”. O Carnaval se foi, e com ele, o Dia Internacional da Mulher,  mas essa marcha do longínquo ano de  1899, a primeira carnavalesca, como tantos outros tesouros da música brasileira, continua a ecoar pelo coração dos eternos foliões. Mais do que isso, fruto do talento de uma mulher à frente do seu tempo, traduz o próprio esforço em prol da valorização do papel feminino na sociedade brasileira e da necessidade de que novos caminhos sejam abertos ou facilitados ao seu exercício.

A mulher continua a pedir passagem para mostrar o seu valor. A autora dessa marcha é um exemplo dessa luta pela afirmação dos direitos de gênero: pioneira, foi a primeira compositora popular do Brasil, a primeira pianista de choro e a primeira mulher a reger uma orquestra neste país. Deixou aproximadamente 2000 composições em diversos gêneros, entre os quais figuram valsas, polcas, serenatas, maxixes, quadrilhas e choros, e chegou a compor para 77 peças teatrais. Ela não está sozinha nesse rol selecionado.


Ludovicense, veio ao mundo em 1825. Escreveu Ursula, considerando o primeiro romance produzido no Brasil, de autoria feminina, publicado em 1859, com a simples identificação de que sua autora era maranhense. Cultivadora das letras, numa época em que as mulheres que se aventuravam por esses domínios sofriam grande discriminação, teve seu nome e sua obra por muito tempo encobertos pelas areias do esquecimento. Ela também nasceu em São Luís. Poeta, foi a primeira mulher no Maranhão a assumir o destacado cargo de Promotor Público na condição de concursada.

“Acordo de madrugada, lembro de tudo o que passamos juntos e começo a chorar. Minha filha fazia
tudo para mim: cortava meu cabelo, fazia minha barba. Acho que ela não tinha ideia do quanto eu a
amava.” O desabafo é do pedreiro Roberto da Costa Marcello, uma das centenas de parentes de
vítimas da recente tragédia da serra fluminense, entrevistado por Veja na edição 2205. Sua filha
morta tinha 16 anos. Foi a primeira deputada do Brasil.

No último dia 3, aos 102 anos, morreu o “Anjo de Hamburgo”, viúva de Guimarães Rosa, que lhe dedicou a obra-prima Grande sertão: veredas. Homenageada nos museus do Holocausto de Jerusalém e Washington, foi funcionária do Itamaraty, servindo na cidade alemã de 1936 a 1942, quando
contribuiu para a fuga de judeus do nazismo.

Da mesma estirpe do escritor José de Alencar, foi a primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Letras e a primeira a receber o prestigiado Prêmio Camões, sendo tida, por muitos, como a maior escritora brasileira.

Nasceu no município de Caxias em 1910. Com formação em Estudos Sociais, integrou a primeira turma da Faculdade de Caxias. Da Ordem Franciscana, aprendeu que era mais importante dar do que receber. E a sua vida se tornou página obrigatória de qualquer livro que verse sobre a história da educação e dos colégios caxienses, como mestra do São José, do Coelho Neto, do Diocesano, da Escola Técnica e do Colégio Caxiense. De um tempo em que educação era sacerdócio, foi a primeira Diretora do Ginásio Coelho Neto, abrindo mão de honorários. Patroneia a Cadeira nº 09, da Academia Caxiense
de Letras, abençoada por Safo.

Militar baiana, foi condecorada por D. Pedro em pessoa com a Imperial Ordem do Cruzeiro, no grau de Cavaleiro, por seus atos de bravura em combate na defesa da causa da Independência. Para se alistar sob o nome de Medeiros, cortou os cabelos e vestiu-se como um homem.

Ela construiu e manteve uma das mais respeitadas instituições filantrópicas do país e foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz, tendo recebido, após sua morte, o título de Serva de Deus, concedido pelo Papa João Paulo II.

Francisca Edwiges Neves Gonzaga, a “Chiquinha Gonzaga”, Maria Firmina dos Reis, Aurora CorreiaLima, uma jovem da serra fluminense, Carlota Pereira de Queirós, Aracy Guimarães Rosa, Rachel deQueiroz, Filomena Machado Teixeira, carinhosamente chamada de “Filozinha” ou “Tia Filó”, Maria Quitéria de Jesus e Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce, são peças selecionadas,
mas não únicas, e nem raras do imenso mosaico de extraordinárias mulheres brasileiras. Em tempo de tiranos que se agarram desesperadamente ao poder, seja pela força, seja pela demagogia, seja por ambas, de palhaços que viram políticos e políticos que viram palhaços, de ídolos que se escondem os pés de barro, de big brothers e big sisters, de virtudes duvidosas, que são apresentados como os modernos heróis e heroínas do mundo desabridamente consumista e carente de valores em que vivemos de prevalência do prazer e da estética sobre o saber e a ética, respectivamente, como
observou o psicanalista francês Charles Melman, são estas e outras tantas mulheres, famosas ou anônimas, profissionais ou rainhas do lar, mães ou filhas, pioneiras ou gênios ou pequenos talentos, guerreiras ou santas, as legítimas heroínas da sociedade brasileira, aquelas que verdadeiramente merecem o reconhecimento de público e crítica nos reality shows da História.

Abram alas, senhores, que elas querem passar...
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No encerramento do "Mês Internacional da Mulher" - Ano VI, organizado pelo Grupo ARTFORUM Brasil XXI e pela Sociedade Cultural da Mulher, a Revista Planetária - ArtForum Internacional homenageia a trajetória científica e cultural da Profa. Dra. Ana Luiza Almeida Ferro e sua atuação ética e profissional que contribui com instituições de São Luís-MA e de outras cidades brasileiras.

É membro fundador da Academia Ludovicense de Letras - ALL; Sócia efetiva do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão - IHGM.

No âmbito nacional, é Membro de Honra da Sociedade Brasileira de Psicologia Jurídica – SBPJ, com agraciamento, em 21 de agosto de 2008, em cerimônia realizada em Porto Alegre.

ANA  LUIZA ALMEIDA FERRO 

Promotora de Justiça, jurista, professora universitária, mestra e doutora em Ciências Penais, conferencista e palestrante nacional, escritora e poeta, é filha única de Wilson Pires Ferro, já falecido, professor da Universidade Federal do Maranhão – UFMA, bancário, contabilista, historiador, contista e poeta, e Eunice Graça Marcilia Almeida Ferro, também contabilista, que sempre lhe devotaram amor incondicional e a estimularam ao aprofundamento nos estudos. Seus avós paternos eram João MeirelesFerro, ferroviário da Estrada de Ferro São Luís-Teresina, e Izabel Pires Chaves Ferro, ambos nascidos em Caxias, onde viveram boa parte de suas vidas. Seus avós maternos eram Marcos Vinicius Sérgio de Almeida, célebre radialista e locutor na capital maranhense, por duas vezes consecutivas eleito “Rei do Rádio” (1953-1954), e Ducilia Ferreira de Almeida. Seus dedicados padrinhos eram o avô paraense Marcos Vinicius e a avó caxiense Izabel, conhecida como “Bela”.

O prenome composto foi uma sugestão da mãe, Dona Eunice, em homenagem às bisavós Ana de Abreu Ferreira e Luisa Rodrigues de Alencar Almeida, esta nascida no Ceará, professora normalista, jornalista, pianista, violonista e declamadora de poesias, esposa de Raimundo Tomás de Almeida, proprietário da Casa Ribamar, fundada em 1926, em São Luís, na época considerada como o maior empório musical do norte do país.

Ana Luiza Almeida Ferro nasceu na cidade de São Luís-MA, no dia 23 de maio de 1966. Cresceu em um ambiente familiar deveras saudável, de pais amorosos. Cercada de livros, cedo se entregou à leitura dos clássicos e dos romances de aventuras, especialmente os das literaturas inglesa e francesa, entre outros. No Colégio Santa Teresa, na capital maranhense, recebeu os mesmos estímulos da família. Aluna exemplar, destacou-se em todas as matérias, porém sempre preferiu os domínios de História, Português e Literatura, Geografia, Educação Artística, Psicologia e Biologia. Como lhe aprazia e seu sonho inicial era a carreira diplomática, que não chegou a ser perseguida posteriormente, dedicou-se, paralelamente, ao estudo de línguas estrangeiras, primeiro a inglesa, depois a francesa e, já na idade adulta, a alemã, a espanhola e a italiana. Na escola, praticou futebol, voleibol e tênis de mesa, esporte pelo qual se tornaria, mais tarde, campeã universitária maranhense e campeã maranhense. Sua vocação para o Ministério Público parece haver se revelado precocemente, ainda nas trincheiras da Literatura, quando foi escolhida para ser a voz da acusação em Tribunal do Júri escolar, no qual foi julgada – e condenada por adultério, registre-se – a personagem Capitu, do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis.

Ana Luiza estudou o primário e a maior parte do secundário no Colégio Santa Teresa, em São Luís, de 1972 a 1982, e concluiu o secundário no Colégio Itamarati, Instituto Guanabara, no Rio de Janeiro-RJ, em 1983, ano em que a família residiu na capital fluminense, onde seu pai Wilson Ferro cursou pós-graduação em Segurança e Desenvolvimento na Escola Superior de Guerra – ESG. De volta a São Luís, ela ingressou no Curso de Letras da UFMA em 1984, formando-se em 1988, com habilitação em Língua Inglesa. No mesmo ano, iniciou Direito, pela mesma instituição de ensino superior, e fez o Curso La Enseñanza de La Traducción, promovido pela San Diego State University, da Califórnia, Estados Unidos, realizado no âmbito da UFMA. Na condição de bolsista do Rotary, realizou estudos de pré-mestrado, na área de Inglês, com foco em Literatura, sobretudo a inglesa, na University of Oregon, em Eugene, Estado do Oregon, Estados Unidos, no ano de 1991, quando trancou a matrícula na UFMA, em relação ao Curso de Direito, pelo qual viria a se graduar em 1993.
Na University of Oregon, cursou as seguintes disciplinas: English Drama (Jacobean Drama), Edmund SpenserAdvanced ShakespeareThe Renaissance HeroSeminar: Post-Colonial Strategies in the NovelFilm and FolkloreModern DramaSeminar: Feminist Constructions of Voice — A Craft CourseEnglish Drama (Medieval and Tudor Drama)Top: 18th Century Literature (Sex & Gender in the Restoration) e Introduction to Graduate Studies.

Estudou inglês no Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos – ICBEU (1978-1985), francês na Aliança Cultural Franco-Brasileira, conhecida como Aliança Francesa (1984-1995), alemão (1986-1988) e espanhol (1988-1989) no Núcleo de Cultura Linguística do Departamento de Letras da UFMA, sempre em São Luís, e italiano (2000-2002) e alemão (2002-2003) na Escola Luziana Lanna Idiomas, em Belo Horizonte-MG, onde morou, juntamente com os pais, de 2000 a 2003.

Em consequência, é portadora do First Certificate in English e do Certificate of Proficiency in English, concedidos pela University of Cambridge, Inglaterra, e do Certificat pratique de langue française (1er degré), do Diplôme d’études françaises (2e degré) edo Diplôme supérieur d’études françaises (3 degré), pela Université de Nancy II, França.

Foi aprovada na Seleção de Inglês para professores pró-labore, em setembro de 1988, pelo Departamento de Letras da UFMA, e em Concurso Público para ingresso na carreira do Magistério Superior, na Classe de Professor Auxiliar, na área de Língua Inglesa, Departamento de Letras da UFMA, realizado em 1994, obtendo o segundo lugar, assim como no Processo Seletivo Simplificado para Contratação de Professor Substituto, área de Direito Público, realizado pelo Departamento de Direito, do Centro de Ciências Sociais da UFMA, em 1999, obtendo o primeiro lugar.

Ana Luiza foi bolsista do Programa Interinstitucional de Iniciação Científica CNPq/UFMA, desenvolvendo o Projeto de Pesquisa “Programa Permanente de Análise e Indexação de Jurisprudência: Questão Agrária 1981/1989”, sob a orientação do Professor João Batista Ericeira, do Departamento de Direito da UFMA, no período de abril a dezembro de 1990, em São Luís.

No magistério, sua experiência se divide, em especial, entre o ensino da língua inglesa e o das Ciências Criminais. Foi Professora de Inglês no ICBEU (1982) e no Yes – Instituto de Idiomas (1989-1990). Já na universidade, foi professora dos cursos de extensão de Língua Inglesa I, II, III e IV, promovidos pelo Núcleo de Cultura Linguística do Departamento de Letras da UFMA, nos anos de 1992 e 1993. Foi Professora de Criminologia da Fundação Escola Superior do Ministério Público de Minas Gerais, ministrando em cursos de pós-graduação em Ciências Penais, de 2001 a 2003, em Belo Horizonte.Ministrou a disciplina Criminologia no Curso de Especialização em Ciências Criminais do então Centro Universitário do Maranhão – UNICEUMA, hoje Universidade Ceuma, no ano de 2008. Pela Escola Superior do Ministério Público do Maranhão, ministrou os cursos sobre “Crime organizado” e “Criminologia: o criminoso de colarinho branco sob a perspectiva criminológica”, ambos em 2011, como etapas de vitaliciamento do Curso de Ingresso na Carreira do Ministério Público do Maranhão, além da disciplina Criminologia no VIII Módulo do Curso de Pós-Graduação em Ciências Criminais em 2012. Igualmente ministrou aula sobre o tema “Tutela repressiva às organizações criminosas” no Curso de Especialização em Ciências Criminais, da Faculdade de Direito de Vitória, no Espírito Santo, em 2013.

Compôs várias bancas examinadoras. Desempenhou a função de Membro da Equipe de Correção de Redação na Comissão Permanente de Vestibular – COPEVE, quando da realização do Concurso Vestibular de 1993, da UFMA. Foi e é orientadora de trabalhos acadêmicos.

Ainda em 1993, mesmo ano da conclusão do Curso de Direito, quando exercia o cargo de Técnico Judiciário, Área Meio, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Seção Judiciária do Maranhão, foi aprovada no Concurso Público para Ingresso na Carreira Inicial do Ministério Público do Maranhão, tendo tomado posse em 3 de janeiro de 1994, na administração da Procuradora-Geral de Justiça da época, Dra. Elimar Figueiredo de Almeida Silva. Exerceu o cargo de Promotora de Justiça nas Comarcas de Icatu, Olho D’Água das Cunhas e São Mateus, como substituta; e nas Comarcas de Carutapera, São Mateus, Viana e Caxias, como titular, mediante, nos dois últimos casos, promoção por merecimento. Respondeu, em caráter cumulativo, pelas atribuições da Promotoria de Justiça da Comarca de Vitória do Mearim. Foi Promotora Eleitoral de diversas zonas. Respondeu, cumulativamente, pela 2ª, 3ª e 5ª (Juizado) Promotorias de Justiça da Comarca de Caxias. Foi Diretora das Promotorias de Justiça de Caxias em várias oportunidades. Aproximadamente na época em que Ana Luiza exerceu suas funções na terra gonçalvina, sua grande amiga Sarah Albuquerque de Sousa Santos foi Promotora de Justiça na mesma comarca.

 De 2000 a 2003, Ana Luiza esteve afastada das funções ministeriais para cursar mestrado e doutorado em Ciências Penais na tradicional Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG em Belo Horizonte. Concluiu o mestrado com a defesa da dissertação intitulada “O crime de falso testemunho ou falsa perícia no Direito Penal brasileiro e comparado: o sujeito ativo e outras questões”, em 25 de abril de 2002, sob orientação do Prof. Dr. Carlos Augusto Canêdo Gonçalves da Silva, obtendo conceito A. Também conquistou o título de Doutora com a defesa da tese intitulada: “O crime organizado e as organizações criminosas: conceito, características, aspectos criminológicos e sugestões político-criminais”, em 8 de março de 2006, coincidentemente o Dia Internacional da Mulher, sob orientação do mesmo professor, obtendo novamente média equivalente ao conceito A.


Regressando a São Luís, exerceu a função de Coordenadora de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Direito da Escola Superior do Ministério Público do Maranhão – ESMP, de 2006 a 2009, e o cargo em comissão de Assessor de Procurador-Geral de Justiça de 30 de novembro de 2009 a 16 de junho de 2010.

Hodiernamente, é Promotora de Justiça titular da 14ª (antiga 24ª) Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de São Luís, de entrância final, para onde foi promovida em 2009, além de Professora de Direito da Universidade Ceuma e Professora da Escola Superior do Ministério Público do Maranhão, na capital maranhense. Integra a Comissão Gestora do Programa Memória Institucional do Ministério Público do Estado do Maranhão.
                                       *Imagem do livro Robert Merton e o FUNCIONALISMO,
de Ana Luiza Almaida Ferro.
É membro efetivo da Academia Maranhense de Letras Jurídicas – AMLJ, da qual foi Presidente no biênio 2011-2013, a primeira mulher a exercer tal posto. Ocupa a Cadeira nº 5, patroneada pelo Ministro Augusto Olympio Viveiros de Castro, desde 3 de dezembro de 2004, data de sua posse no auditório da Academia Maranhense de Letras, em São Luís-MA, ocasião em que foi saudada pela Acadêmica Elimar Figueiredo de Almeida Silva. É membro efetivo da Academia Caxiense de Letras – ACL, ocupando a Cadeira nº 9, patroneada pela Professora Filomena Machado Teixeira, na qual tomou posse em 26 de abril de 2008, em solenidade em Caxias-MA, tendo sido saudada pelo Desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto. É sócia efetiva do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão – IHGM, ocupando a Cadeira nº 36, cujo patrono é Astolfo Henrique de Barros Serra, desde 26 de agosto de 2011, data de sua posse em São Luís, oportunidade na qual foi saudada pelo colega Promotor de Justiça Washington Luiz Maciel Cantanhêde. Finalmente, é um dos 25 fundadores da Academia Ludovicense de Letras – ALL, entidade nascida em 10 de agosto de 2013, onde ocupa, como membro efetivo, a Cadeira nº 31, patroneada pelo renomado historiador Mário Martins Meireles, aliás, seu parente, por parte de pai. É autora do projeto do brasão da ALL, assim como o seu patrono Mário Meireles já idealizara o brasão da Academia Maranhense de Letras no passado.
É Membro da Comissão Editorial da Revista Eletrônica de Ciências Jurídicas, da AMPEM, desde o segundo semestre de 2004, em São Luís. No âmbito nacional, é Membro de Honra da Sociedade Brasileira de Psicologia Jurídica – SBPJ, com agraciamento em 21 de agosto de 2008, em cerimônia realizada em Porto Alegre-RS.

Imagem do livro Interpretação Constitucional, de Ana Luiza Almeida Ferro

Proferiu numerosas palestras e conferências em eventos realizados em diversas cidades brasileiras, tais como as intituladas “Instrumentos legais de defesa da mulher contra a violência”, no II Encontro da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica, em São Luís, no ano de 1998, e no I Seminário sobre os Direitos da Mulher, na cidade de Caxias-MA, em 1999; “O Ministério Público e os Municípios: a questão da improbidade administrativa”, no Encontro de Prefeitos do Maranhão, na capital maranhense, em 1998; “O Tribunal de Nuremberg”, na Fundação Escola Superior do Ministério Público/MG, em Belo Horizonte, no ano de 2003; “O idoso na sociedade”, no I Fórum Municipal do Idoso, na cidade de Caxias, em 2006; “Para entender o Ministério Público”, no I Seminário para Jornalistas, em São Luís, no ano de 2007; “Crime de colarinho branco: perspectiva criminológica”, em cerimônia da Sociedade Brasileira de Psicologia Jurídica, na capital gaúcha, em 2008, e no 1º Seminário de Criminologia e Segurança Pública, no Rio de Janeiro, em 2009; “O Ministério Público no combate às organizações criminosas”, em painel no I Congresso Estadual do Ministério Público do Maranhão, em São Luís, no ano de 2008; “Crime organizado e organizações criminosas”, no 7º Congresso Brasileiro de Direito Internacional, na Universidade de São Paulo – USP, e na XVI Jornada Jurídica do Curso de Direito – UNICEUMA, em 2009; “Organizações criminosas”, no Curso de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina, na cidade de Florianópolis, em 2010; “Crime organizado e organizações criminosas mundiais: apontamentos”, no I Seminário Nacional de Direito Penal e Processual Penal na Região Serrana, na Universidade Estácio de Sá – Unidade Nova Friburgo, em 2010; “Crime organizado e organizações criminosas”, no Rotary Club de São Luís, em 2010, na I Jornada de Direito Penal, da Escola de Magistratura Federal da 1ª Região – ESMAF, em Manaus-AM, em 2012, na I Semana Acadêmica do Curso de Direito, na UFMA, em São Luís, no ano de 2013, e na I Conferência Estadual de Políticas Penitenciárias, promovida pela Escola de Gestão Penitenciária do Maranhão, da Secretaria da Justiça e da Administração Penitenciária, em São Luís, em 2014; “Delinquência organizada e organizações criminosas mundiais”, no seminário O Ministério Público e a repressão ao crime organizado, em Goiânia-GO, em 2011; “Crime organizado e organizações criminosas mundiais”, no Seminário: Combate ao crime organizado, em Boa Vista-RR, em 2011; “A fundação da cidade de São Luís: fatos e mitos”, no Seminário 6: São Luís foi fundada por quem? Conclusões possíveis, do Ciclo de Estudos/Debates A cidade do Maranhão – uma história de 400 anos 2011/2012, promovido pelo IHGM, em São Luís, em 2012; “O crime do colarinho branco sob a ótica criminológica”, na Jornada Jurídica: Hermenêutica constitucional e jurisdição penal, em Imperatriz-MA, no ano de 2012, entre outras.
Imagem do livro O Crime de Falso Testemunho
ou falsa Perícia, de Ana Luiza Almeida Ferro

Foi oradora das turmas de licenciandos em Educação Artística, Estudos Sociais, Filosofia, História e Letras em 1988 e da turma de bacharelandos do Curso de Direito em 1993, por ocasião das respectivas colações de grau da UFMA, assim como dos Promotores de Justiça do Maranhão, na cerimônia de entrega das vestes talares, em 1994.

Obteve o primeiro lugar no Concurso Epistolar Internacional para jovens, promovido pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Delegacia Regional do Maranhão, realizado em 1982. Foi premiada no Concurso Jovem Embaixador 1983, promovido por O Globo, pelo Instituto Guanabara e pelo Colégio Princesa Isabel, no Rio de Janeiro-RJ. Também recebeu Prêmio de Publicação no V Concurso Raimundo Correa de Poesia, tendo sido selecionada para participar do livro Poetas brasileiros de hoje 1986.Seus poemas foram igualmente incluídos na obra Poetas brasileiros de hoje 1987 e na prestigiada Revista Poesia Sempre: Polônia, da Fundação Biblioteca Nacional (2008). Alcançou a primeira colocação com a poesia “Quando” no I Concurso Literário de Contos e Poesias em 2012 e o segundo lugar com a poesia “A dama quatrocentona” no II Concurso Literário nos Gêneros de Poesias e/ou Crônicas “São Luís, minha cidade”, no ano seguinte, ambos promovidos pela Associação dos Amigos da Universidade Federal do Maranhão – AAUFMA.

Recebeu a Medalha “Souzândrade” do Mérito Universitário, concedida pela Universidade Federal do Maranhão, por haver obtido o maior coeficiente de rendimento escolar da universidade, durante o curso de graduação, até o primeiro semestre letivo de 1987. Foi agraciada com o “Prêmio AMPEM”, em três edições (1997-1999), e, em sequência, com o “Prêmio Márcia Sandes”, em suas edições 2001, 2003, 2004, 2006, 2007 e 2008, concedidos pela Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão – AMPEM aos autores dos trabalhos jurídicos mais destacados.

Recebeu, ainda, a Comenda Arcelina Mochel, outorgada pela AMPEM, pela passagem de quinze anos de serviços prestados ao Ministério Público, em 2009, e a Comenda Gonçalves Dias, conferida pelo IHGM, pela participação e empenho na materialização do Projeto Gonçalves Dias, em 2013. É autora de vários livros e possui numerosos artigos jurídicos e históricos e peças processuais publicadas em livros e revistas especializadas, entre as quais a Revista dos Tribunais, a De Jure – Revista Jurídica do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, a Revista do Ministério Público do Estado do Maranhão – Juris Itinera e a Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão(edição eletrônica), além de artigos e crônicas veiculadas nos jornais O Estado do Maranhão e O Imparcial e poesias, incluídas em publicações variadas.


Imagem do livro Crime organizado e organizações criminosas mundiais,
de Ana Luiza Almeida Ferro

Sua obra Crime organizado e organizações criminosas mundiais (2009), baseada na tese de Doutorado na UFMG, levou-a a ser entrevistada pelo apresentador Jô Soares em seu Programa do Jô, da Rede Globo, exibido em 26 de março de 2010, e pela revista História em curso (São Paulo, Minuano, v. 2, n. 8, p. 10-17, 2012), entre outras entrevistas concedidas em publicações nacionais desde 2009. É um dos seis autores que colaboraram na obra França Equinocial: uma história de 400 anos, em textos, imagens e transcrições, organizada pelo escritor Antonio Noberto, (São Luís, 2012).

No campo jurídico, teve dois artigos – “Reflexões sobre o crime organizado e as organizações criminosas” e “Os modelos estruturais do crime organizado e das organizações criminosas” – incluídos no livro Direito penal empresarial, crime organizado, extradição e terrorismo: volume VI, da Coleção Doutrinas essenciais: Direito penal econômico e da empresa, no ano de 2011, uma republicação, em edição especial, dos melhores artigos doutrinários já publicados pela prestigiada Editora Revista dos Tribunais ao longo de 100 anos.



*Imagem da capa do livro Escusas Absolutórias no Direito Penal,  de Ana Luiza Almeida Ferro

Seus autores prediletos são o poeta e dramaturgo William Shakespeare e a romancista Jane Austen, cujas principais obras já leu no original, entre as quais Pride and prejudice, tema de sua monografia de conclusão do Curso de Letras na UFMA, além do poeta Gonçalves Dias, sua referência maior na poesia brasileira, e do romancista cearense José de Alencar, com quem teria laços distantes de parentesco, segundo informações de seu avô materno Marcos Vinicius, já falecido, filho da professora, jornalista e pianista Luisa Rodrigues de Alencar Almeida, nascida no Ceará. Advanced Shakespeare foi, não por acaso, uma das disciplinas cursadas na University of Oregon, nos Estados Unidos.

Afora as intensas atividades profissionais, acadêmicas e de pesquisa, Ana Luiza sempre praticou esportes, tomando parte de diversas competições em São Luís. Em 1984, participou da VII Corrida Universitária, organizada pelo Núcleo de Esporte da UFMA. Sagrou-se campeã de tênis de mesa na categoria individual simples feminino nos XI Jogos Universitários Maranhenses – JUM’S, no ano de 1987, representando, como aluna do Curso de Letras da UFMA, o Centro de Estudos Básicos, e nas categorias individual simples feminino e dupla mista nos XII Jogos Universitários Maranhenses, no ano seguinte, representando, como estudante de Direito, o Centro de Ciências Sociais da UFMA, eventos promovidos pela Federação Acadêmica Maranhense de Esportes – FAME. Participou dos XL Jogos Universitários Brasileiros, realizados no período de 26 de julho a 5 de agosto de 1989. No mesmo ano, recebeu a medalha de ouro de tênis de mesa individual feminino na X Jornada Esportiva de Associações Atléticas Banco do Brasil – JESAB, representando a AABB de São Luís. Em 1990, conquistou a Taça Pedro Araújo, na categoria de tênis de mesa feminino, oferecida pela Federação Maranhense de Tênis de Mesa – FMTM. E, juntamente com seus companheiros da equipe de tênis de mesa da University of Oregon, de Eugene, no ano de 1991, venceu torneio disputado contra a Portland State University, de Portland, nos Estados Unidos. 



Imagem da capa do livro
O náufrago e a linha do horizonte,
de
 Ana Luiza Almeida Ferro



Ana Luiza já visitou os seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina, Canadá, China, Cingapura, Croácia, Dinamarca, Egito, Escócia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos (onde, inclusive, morou por um ano, quando estudou na University of Oregon), Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Índia, Indonésia, Inglaterra, Irlanda (Eire), Israel (incluindo a Autoridade Palestina), Itália, Japão, Jordânia, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Mônaco, Montenegro, Nepal, Noruega, País de Gales, Polônia, Portugal, República Tcheca, Rússia, Suécia, Suíça, Tailândia, Turquia e Vaticano.

Sua bibliografia:
a) livros jurídicos e afins: O Tribunal de Nuremberg: dos precedentes à confirmação de seus princípios. Belo Horizonte: Mandamentos, 2002 (baseado na monografia de conclusão do Curso de Direito); Escusas absolutórias no Direito Penal. Belo Horizonte: Del Rey, 2003; Robert Merton e o funcionalismo. Belo Horizonte: Mandamentos, 2004; O crime de falso testemunho ou falsa perícia: atualizado conforme a Lei n. 10.268, de 28 de agosto de 2001. Belo Horizonte: Del Rey, 2004 (baseado na dissertação de Mestrado); Interpretação constitucional: a teoria procedimentalista de John Hart Ely. Belo Horizonte: Decálogo, 2008; e Crime organizado e organizações criminosas mundiais. Curitiba: Juruá, 2009 (baseado na tese de Doutorado);




b) livros de poesias: Versos e anversos. Belo Horizonte: Mandamentos, 2002 (em coautoria com o pai Wilson Pires Ferro e o tio José Ribamar Pires Ferro); Quando:poesias. São Paulo: Scortecci, 2008; A odisséia ministerial timbira: poema. São Luís: AMPEM, 2008; e O náufrago e a linha do horizonte: poesias. São Paulo: Scortecci, 2012;

c) artigos (em livros e revistas especializadas): “A mão da sociedade”, na Revista do Ministério Público do Estado do Maranhão – Juris Itinera (1998); “Algumas considerações sobre o testemunho infantil”, na Revista do Ministério Público do Estado do Maranhão – Juris Itinera (2000) e na APMP Revista (2001); “Quem deu a ti, Carrasco, esse poder sobre mim?”, na Revista AMPEM(2001) e em O Sino do Samuel, Jornal da Faculdade de Direito da UFMG (2002); “O problema da Justiça em Kelsen”, no livro Prêmio Márcia Sandes 2001 e na Revista do Ministério Público do Estado do Maranhão – Juris Itinera (2002); “O sujeito ativo do crime de falso testemunho: a questão do não-compromissado e do não-advertido”, na Revista Jurídica do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (2002); “O contador como sujeito ativo do crime de falsa perícia”, no livro Prêmio Márcia Sandes 2002/2003; “Algumas considerações sobre o imputado, o réu e a autodefesa no Direito penal brasileiro e comparado”, em Justiça e Direito – Revista da Pós-Graduação em Ciências Jurídicas do UNICEUMA (2004); “Os novos conquistadores: as organizações criminosas”, no livro Prêmio Márcia Sandes 2006 e em De Jure – Revista Jurídica do Ministério Público do Estado de Minas Gerais(2007); 

“O crime organizado e as organizações criminosas: uma proposta legislativa”, na Revista do Ministério Público do Estado do Maranhão – Juris Itinera (2006), no site Direito Penal Virtual(2006) e na Revista Âmbito Jurídico, Revista Jurídica Eletrônica (2007); “Reflexões sobre o crime organizado e as organizações criminosas”, na Revista dos Tribunais (2007) e no livro Direito penal empresarial, crime organizado, extradição e terrorismo: volume VI, da Coleção Doutrinas essenciais: Direito penal econômico e da empresa (2011); “Algumas considerações sobre os fenômenos do terrorismo e do crime organizado”, no livro Prêmio Márcia Sandes 2007, em formato CD-ROM, na Seção “Doutrina”, como parte integrante da Revista Juris Plenum (2008), e na Revista do Ministério Público de Alagoas (2007); “O crime organizado e o crime de colarinho branco”, na Revista do Ministério Público do Estado do Maranhão – Juris Itinera (2007) e em formato CD-ROM, na Seção “Doutrina”, como parte integrante da Revista Juris Plenum (2008); “O crime à luz da teoria da anomia”, no livro Prêmio Márcia Sandes 2008; “Os modelos estruturais do crime organizado e das organizações criminosas”, na Revista dos Tribunais (2008) e no livro Direito penal empresarial, crime organizado, extradição e terrorismo: volume VI, da Coleção Doutrinas essenciais: Direito penal econômico e da empresa (2011); 

“Sutherland, a teoria da associação diferencial e o crime de colarinho branco”, na Revista do Ministério Público do Estado do Maranhão – Juris Itinera (2008); “Sutherland – a teoria da associação diferencial e o crime de colarinho branco”, em De Jure – Revista Jurídica do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (2008); “Da (in)constitucionalidade do art. 23, §§ 2º e 3º, da Lei Complementar nº 013/1991 e da Resolução nº 02/2009-CPMP-MA”, no CD Prêmio Márcia Sandes 2010; “A teoria procedimentalista de interpretação constitucional de J. H. Ely”, em De Jure – Revista Jurídica do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (2010) e na Revista do Ministério Público do Estado do Maranhão – Juris Itinera (2010); “John Hart Ely e sua teoria procedimentalista de interpretação constitucional”, no livro Direitos fundamentais, democracia e cidadania: estudos em homenagem a Elimar Figueiredo de Almeida Silva (2010); “Uma proposta legislativa no campo da criminalidade organizada”, no CD Prêmio Márcia Sandes 2011; “Uma proposta legislativa para o enfrentamento da criminalidade organizada”, em De Jure – Revista Jurídica do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (2012); 

“A fundação da cidade de São Luís: fatos e mitos”, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, edição eletrônica (2012); “A Era dos Descobrimentos e a partição do Mar-Oceano”, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, edição eletrônica (2012); “Crime organizado: caracterização, exemplos de organizações criminosas e proposta de tipificação legal”, na Revista do Ministério Público do Estado do Maranhão - Juris Itinera (2012); “As primeiras tentativas portuguesas de povoamento e colonização do Brasil e do Maranhão e a origem do nome ‘Maranhão’”, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, edição eletrônica (2012); “A presença dos franceses no Novo Mundo, no Brasil e no Maranhão do século XVI ao início do século XVIII”, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, edição eletrônica (2012); “O caso O. J. Simpson na concepção de John Hart Ely”, na Revista da Academia Maranhense de Letras Jurídicas (2013); “A situação político-religiosa e a política exterior da França no fim do século XVI e começo do século XVII”, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, edição eletrônica (2013); e “Crime organizado e organizações criminosas: caracterização e proposta de tipificação legal”, na obra I Jornada de Direito Penal, da ESMAF (2013);

Imagem da capa do livro 'Quando', ´poesias, de Ana Luiza Almeida Ferro


d) artigos e crônicas (em jornais): “Mário Meireles, o eterno”, no jornal O Estado do Maranhão, 22 jun. 2003; “Errar é humano, punir também”, no jornal O Estado do Maranhão, 22 fev. 2006; “Um certo Josué”, em homenagem ao escritor Josué Montello, no jornal O Estado do Maranhão, 15 abr. 2006; “Saint Louis”, no jornal O Estado do Maranhão, 7 set. 2008; “Sede bem-vindos!”, no jornal O Estado do Maranhão, 13 jun. 2010, Alternativo; “O Rei do Rádio”, em homenagem ao radialista Marcos Vinicius Sérgio de Almeida, no jornal O Estado do Maranhão, 9 set. 2010; “Réquiem para a Biblioteca Pública”, no jornal O Estado do Maranhão, 12 set. 2010; “Essas mulheres extraordinárias...”, no jornal O Estado do Maranhão, 19 mar. 2011; “Convite ao passado de São Luís”, no jornal O Estado do Maranhão, 18 ago. 2012; “São Luís, herdeira da França Equinocial”, no jornal O Imparcial, 8 set. 2012 (em parceria com Wilson Pires Ferro); “O fundador esquecido”, no jornal O Estado do Maranhão, 9 set. 2012; e ); e “O fundador esquecido II”,no jornal O Estado do Maranhão, 8 set. 2012;

e) poesias avulsas: “O Porteiro”, no livro Poetas brasileiros de hoje 1986 (Rio de Janeiro: Shogun Arte, 1986), no Informativo AAUFMA (1997), no Informativo, da Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Maranhão (1997), e na APMP Revista (1997); “O Rei-Menino”, no livro Poetas brasileiros de hoje 1987 (Rio de Janeiro: Shogun Arte, 1987); “A Odisséia Ministerial Timbira”, naAPMP Revista (1997); “O Tiro”, na Revista da AMPEM (2005); “Quando”, na Revista da AMPEM(2006); “Em ti, São Luís”, no Jornal O Estado do Maranhão, 8 set. 2007, Caderno Especial São Luís 395 anos: 10 anos de Patrimônio Cultural da Humanidade; “Quero”, na Revista da AMPEM (2007); “O náufrago”, “O náufrago II” e “O náufrago III”, na Revista Poesia Sempre: Polônia, Fundação Biblioteca Nacional, ano 15, n. 30, 2008;
f) prefácios: do livro Direito penal e processual penal garantista: das ideias à concretização, de autoria de Justino da Silva Guimarães, São Luís: AMPEM, 2009; do livro No reinado das nuvens, de autoria de Paulo Oliveira, São Luís: AMPEM, 2009; do livro Pedras em Izkor, de autoria de Maruschka de Mello e Silva, São Paulo: Scortecci, 2010; do livro Direito criminal contemporâneo, organizado por André Gonzalez Cruz, Brasília: Kiron, 2012; e do livro França Equinocial: uma história de 400 anos, em textos, imagens, transcrições e comentários, organizado por Antonio Noberto, São Luís, 2012 (em coautoria com Wilson Pires Ferro);

g) apresentação:do livro Sombras da noite: contos para a juventude, de autoria de Wilson Pires Ferro, São Luís: Lithograf, 2010; e da Revista da Academia Maranhense de Letras Jurídicas, na qualidade de sua Presidente, São Luís: Edições AMLJ, 2013.
A Dra. Ana Luiza Almeida Ferro foi entrevistada no Programa do Jô Soares, sobre o lançamento do seu livro "Crime organizado e organizações criminosas mundiais", em 26/03/2010.
Link da entrevista
Ana Luiza Almeida Ferro participa das atividades promovidas pelo Liceo Poético de Benidorm, Espanha, em São Luís.
_____________________________________________

Divulgamos dois dos seus poemas:

                                                         QUANDO


                Ana Luiza Almeida Ferro


                      Comme vous êtes loin,
                      paradis parfumé,
Où sous un clair azur tout n’est qu’amour et joie,
Où tout ce que l’on aime est digne d’être aimé,
Où dans la volupté pure le cœur se noie!Comme vous êtes loin, paradis parfumé!
Baudelaire


Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã
A dor no peito emudecera ao menos

Se eu morresse amanhã!                                    
                     Álvares de Azevedo

  

Quando a última luz se apagar
a noite eterna será meu sol
as estrelas piscarão no atol
e eu lá, pequena, a cismar.

Quando a última voz se calar
ouvirei o silêncio dos ressentidos
soltarei o grito engasgado dos contidos
em meio à solidão do mar.

Quando o último perfume se esvair
buscarei a fragrância das flores
com o cheiro de mil amores
e me porei, surpresa, a sorrir.

Quando o último sabor se perder
encontrarei o gosto da vida
no doce aceno da partida
e degustarei as delícias do ser.

Quando o último toque se findar
sentirei a chama que me consome
apalparei a frágua da minha fome
e descobrirei o verdadeiro lar.
  
Quando a última porta se fechar
daquele parapeito da janela do tempo
verei a vida passar em contratempo
e me olvidarei nas asas do sonhar.

São Luís - MA, 2003.
Poesia extraída do livro Quando: poesias (São Paulo: Scortecci, 2008, p. 29-30).


                                                      SEMENTE DA PAZ

                  Ana Luiza Almeida Ferro

                                         Über allen Gipfeln
                                         Ist Ruh'.
                                         (Goethe)


Semente especial
delicada
destinada a qualquer terreno
qualquer coração
mas não germina
em qualquer lugar
qualquer rincão
espalhada com cuidado
na terra ou no mar
deixa raízes fundas
os frutos, duradouros
as flores, sem par.

É mirrada
nas águas pantanosas
da desconfiança
nas areias desérticas
do ódio
nas lavas vulcânicas
do fanatismo
nas areias movediças
do medo
nas águas geladas
do terrorismo.

É estilhaçada pelo fuzil
esmagada pelo tanque
despedaçada pela pedra
que mira o que vê
para atingir
o que não vê.
  
A mão que planta
essa semente
é a mão que afaga
e não machuca
a mão que cura
e não fere
a mão que ensina
e não incita
a mão que defende
e não ataca
a mão que se estende
e encontra outra mão
num aperto entrelaçado
que só a tolerância pode selar
e a guerra apartar.

Duas mãos
uma semente.

Bendita semente
que torna cogumelos flamejantes
em fecundos campos verdejantes
balas em botões desabrochados
desertos em vales cultivados
penumbras em claridades
escombros em cidades
soldados em cidadãos
inimigos em irmãos
ódios em amores
armas em flores
morte em vida.

Semente da paz...


                                                    Belo Horizonte - MG, 2000.

                                                    Poesia extraída do livro Versos e anversos (Belo Horizonte: Mandamentos, 2002, p. 158-160).


                                              Poder feminino, desenho de Ana Luiza Ferro
_________________________________________

Matéria na Universidade Planetária do Futuro:
http://projetoartforumuniversidade.blogspot.com.br/2014/03/ana-luiza-ferro-uma-intelectual-que.html



Brasil, 31 de março de 2014
Revista Planetária - ArtForum Internacional
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